domingo, 28 de dezembro de 2014

Status Quo




Caro se fez
o carinho
no carão
daquela gente.
Mais uma vez,
o burburinho
pelo chão
como serpente.
Queria simples
verdades,
não estas
vaidades.
[Ai do que vai contra]



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Vanity



A vaidade que te corrói a alma
deixa-te vazio como casca
de cigarra em minha palma
da mão, jaz ali uma lasca
do que nunca fora e não é]
Para que
bonzinho parecer
a quem não
te diz respeito,
meu irmão?!
dê-me teu silêncio e só]


domingo, 14 de dezembro de 2014

Sobrevivência



Escrevo agora
Nesta maldita hora
Que é pra não ir embora

Sobrevivência
Peço clemência
Que é pra não virar demência

Já chorei o Atlântico
Do Pacífico fiz um cântico
Que é pra não me ir com afinco

Acho fácil graça
Onde haveria desgraça
Que é pra não perder a esperança

Morre em meus versos
Cada ramalhete de tirsos
Que é pra não me ferir em vidros

Escrevo para não morrer
Seria o ponto final em fenecer
Que é pra Poesia não esmorecer

O vazio




Tempo traz falta
vento não exorta o vazio
goteira em maré alta
pinga esta água no macio
seio em sua terra molhada de espera]



sexta-feira, 12 de dezembro de 2014




Na terra feliz,
não tem aprendiz,
mal há interesse
no que já se conhece
Como buscar paz?]



domingo, 30 de novembro de 2014



Alguém tem que ser número na estatística da morte e padecer jovem de doenças; não da violência que é para termos prevalência do contrário estaríamos livres de qualquer decadência e livres para cuidar de nossas crianças _______________________________________internas.



sábado, 29 de novembro de 2014

Seres (in)visíveis





Conquiste chegar aos noventa anos de idade
Como brinde terás o abandono do todo!
A invisibilidade trará só saudade.
Em nossa sociedade só se vê o apodo.

Zomba da solidária pessoa que vê,
Tudo o que pode atrasar é aborrecível.
Rejeitados o gordo e o idoso: o invisível
São seres que ninguém quer conhecer.

Ser solidário é sinônimo de burrice.
Ajudar é antônimo de bem estar.
Visitar alguém doente é perder tempo.

Civilidade na desculpa da idiotice.
O ser visível é saudável e pode andar...
Doentes, pobres e idosos são um contratempo.



quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sabe lá


Não há maior tristeza que olhar para os lados
e
não ver nada que lhe segure nesta vida;

Nada além da sua existência estrebuchando
ao
chão do verdadeiro nada de tala;


Existir apenas em relação
a
outro perdido que não lhe fala;

Não existir perante pavões coloridos
de
pulseiras douradas, suas jaulas em vida.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Para onde ir


Não há nada que não passe,
inclusive este verso, 
que já passou.

Passado fica pra trás
como este verso
presente no passado.

O futuro nada possui de certo
ou errado]
incluindo este verso
escrito sem futuro.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Óbice à Democracia




Temos alegria em óbice
Orbita-nos o silêncio!
Não há trégua de idiotice
Na sandice d’um juvêncio.

Torta d’agremiação,
Toda uma nação perplexa,
Por fatos d’uma complexa
Urbe viúva em negação.

Derrubar os obstáculos
Restauraria a alegria...
Da tamanha covardia
Lançada por seus tentáculos.



terça-feira, 11 de novembro de 2014

Trouxa



Não é porque não sou lavadeira
que não carrego trouxas
em tuas calças frouxas
pende mais que sua semeadeira.




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Partido de mim




Hoje escuto músicas francesas e espanholas melancólicas algo em mim parte aqui dentro sem conseguir descrever o quê ao certo. vou além. aquém? sem direção e sem sentido me deito pois ficar em pé ou sentado me dói no físico desta parede de minh'alma. este desacerto interno machuca o puro e pueril estado de consciência e afeta a subconsciência de pronta letargia em solucionar quebra-cabeças marginais. fosse pedra teria mais tempo mas as paredes são orgânicas e não oferecem resistência tampouco resiliência. fragmento-me ao som de Piaf _____________________ não me vou bem.

Arcos



Ah, os arcos que saltei
para estar aqui 
e te beijar os 
pés...
---
depois de um pontapé
restam-me os arcos
---
estes não compartilho
são a minha
estória



domingo, 9 de novembro de 2014

Letras caídas


Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963)


I
Enquanto tropeço nas palavras
direcionadas 
a mim
deixo todas caírem.


II
Não tenho mais mãos
a segurar letras
tampouco ouso
jogar-me das pedras
fugir
de tão pouco
ao mesmo tempo muito
que me disseste em pouso
em meus ouvidos de sentir
matérias de antemão.


III
És livre para ir
vir
sou livre como as letras
por isso as deixo caírem
não tenho mãos!

IV
Sobrepujada arrogância
do sombrio juiz imaginário
a que me arremessaste quando
as letras caíram
além de meus pés
direto ao inferno dromedário.

V
Fujo
não apenas largo
deixo
corro
frouxo e desembestado
daquelas sentenças
de desavenças ao porvir.

VI
Quero paz
nada mais
nada menos
paz, é o que por mim
procurado.

VII
Que as letras caídas
possam inspirar
qualquer tema
poeta
além de mim
nestas faíscas
que queimam.


sábado, 8 de novembro de 2014

Minha Areia




Milhares de anos
a areia é formada
restos de equinodermas
e outros animais marinhos
com pouca ou nenhuma
mobilidade

Para em segundos
tu me escorreres
por entre
meus dedos.

9º BookCrossing Blogueiro



Convidado pela Luma a participar mais um ano da libertação de livros pelo BookCrossing, tive a felicidade de fotografar um dos que pegaram o livro, menos de 10 minutos depois de solto. acompanhem na sequência (livro escolhido dois livros "Braços Abertos" de minha autoria, 2009):



A DEDICATÓRIA



A SOLTURA (LOCAL: BEIRA-MAR DE FORTALEZA-CE)



A CAPTURA (EU SOU FOTÓGRAFO SUBAQUÁTICO, ESTAVA A UNS 100 METROS NO MAR)




Obrigado!

domingo, 2 de novembro de 2014

---




A água como fator tempo
impressa na imagem________
sem consentimento. 







sábado, 1 de novembro de 2014

A falta de silêncio





Já achincalharam tanto
por pouco
que deste ponto
nada mais faz sentido

O desejo de fazer
prevalecer o douto
saber ignóbil de pranto
traz um crime cometido

Por urbes de um canto
ao outro]
que não para de pronto
esvai massa cefálica
de cérebro derretido

Soçobra nada do ser
tudo por dizer
em silêncio maroto
ouvimos o gritar enlouquecido

Medonha face oposta
que não te reconheces
apesar de preces
sua outra face
salve-os ó santa foice]  

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Fuga de nada





Ah, despudorada aflição
traz a fuga de tanta
emoção
foge
comendo a algibeira
quebranta o magote longe
para ficar sem eira nem beira


terça-feira, 28 de outubro de 2014

---




Amor meu no mar
Busca onde se apoiar
Gaivota se vai




quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Fobia d'ágora




Sorrateiro medo, delírio
Retorna ao frasco de colírio
Porquanto pinga gotas, uveíte
Sorumbático, volta para a caverna
Platoniana sem precisar convite
Nunca saíra, bêbado numa taberna
recolhe o lixo de tua existência]



Coceira




Meu amor querido, 
Não te sintas ferido
Caso de alguma maneira
Traga-te Coceira
Na Língua
Pois, a míngua
Ficarei sem entender
O que fiz por apenas ser.
Quem sou]




Breve repente





Choveu no meu coração, penas de asas angélicas,
Soprou brisa nova, pomada contra lava quente,
Criou algum broto latente, partes carentes,
Corou a serpente no paraíso, amor de repente.
Fez-se um breve repente]




segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Atuais diálogos




Depois de tentar conversar numa roda de pessoas "tecnologizadas":
-What's up?
-Não sei usar watsapp.
-É fácil
(silêncio) enquanto todos menos um com as cabeças abaixadas a esticar e puxar na tela de seus respectivos "ismartifones" e soltar risinhos de cumplicidade
-Eu queria dizer algo, lembra daquela vez que...
-Hum?!
Ninguém, além dele, estava ali. Todos estavam interagindo socialmente e ele deslocado, foi embora e, ao chegar perto de casa, o seu celular toca, "onde você está?".




A maldição do voto



Tento escrever um poema
Uma prosa qualquer
Um capítulo sequer
No entanto o anátema
De ler o que estão a escrever
Corta-me os dedos ao meio
Esfola-me os olhos sem ceder
Fugir de tal sina já nem creio
Na dúvida me calo]



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Considerações Finais




O poeta ponderado escreve moderado
Mui diferente de quando está apaixonado;
Triste daquele sem alguém ao lado:
Perde entusiasmo e regurgita quadrado.

Sem a alma no corpo este perambula...
A esmo, para onde se dirige o gado!
Se for para o abismo, vai sem luta,
Anula a velocidade e tão sem retardo.

A inspiração aspira purgações!
Pirados e amalucados; ser destacado.
Felizes e alegres pelas escolhas e ações

Se este é mais um fardo considerado
Para outros é amor, alegria e lições...
Sem últimas considerações d’um soldado.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Quarteto matinal





Alvissareiro poema da manhã
Guarnece então segredos na algibeira
Tolo algum ousaria entrar pela beira
Peleja de buscar informação órfã.



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ser Humano




Como a separação d'algo inseparável
Torna-se amargamente inevitável?!
Não há time de futebol, nem pastor pentecostal
Religião alguma, cor de pele, relação sexual...
que me afaste de você]




sábado, 20 de setembro de 2014

Esclerus




    E                       P
    S                    A
    Q                 C
    U               I
 S E G U R E
    C               N
    E                  C
    N                     I
    D                       A
    O
 
 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Esclerose das letras





Queria voltar a escrever,
a criar]
no entanto só tenho
fáceis palavras
num pequeno teclado
onde pressiono
letras erradas.

Se não me faltam palavras,
falta-me a destreza de digitar.

Isto é a morte para um poeta,
ser que lida com a beleza das palavras,
perdido no meio da confusão mental
e do tentar continuar respirando
aspirando
a doçura que pode haver
na feiura das coisas
que existem ao meu lado.
[depois passo horas editando
erros de algo que era tão familiar]

Tenho um quê de revolta
pós apocalítica pessoal
muito banal as rimas
de agora;
até quando?

Fecho os olhos para
talvez quem saiba,
venha alguma inspiração, e
não seja tão cedo ou tarde, assim...


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

---




Na árvore a cigarra
Canta alto sem encantar
Deixa a casca e vai



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Beija-flores e Girassóis*

   



     Embalava-se preguiçosamente na rede da varanda da casa de campo de sua parceira. Era inverno e o fog cobria parte da plantação de girassóis no campo a sua frente, e só as flores despontavam por cima da bruma. O sol apontava no horizonte, junto aos girassóis, eram vários sois que convidavam a refletir aquele ser entregue à preguiça matinal.     
     Um beija-flor surgiu elétrico na roseira mais próxima dele, e, isto o irritava, o fato de um ser tão pequeno bater suas asas tão rápido, enquanto ele ainda se empurrava com o dedão do pé na coluna, indolente. Outro beija-flor apareceu, e começaram a brigar pelo espaço-comida: no caso as rosas; dois beija-flores que disputavam as rosas. Bicavam-se com tamanha ferocidade que ele, aborrecido, prestou mais atenção àquela tela; beija-flor parecia uma ave com tanta candura, jamais pensaria que pudessem guerrear em seu cotidiano. "Até beija-flores brigam", pensava o homem-preguiça; "por que então sentia aquela dor de brigar com ela?", justificativas penhoradas no bojo de sua verdade. "Ela ainda não acordou", burilava a mente já ranzinza do homem-rede.     
     Um deles ganhou a batalha e expulsou o outro que voou quase morto da luta, rosas como troféu. Ela surge, descabelada e com a face amassada do travesseiro, deu bom dia e o beijou com o hálito de ontem, quase uma cicuta. "Ela poderia ao menos ter escovado os dentes antes", pensara o homem com certo asco dela e de beija-flores.      
     Tudo que era natural parecia afobá-lo além da irritação, o homem que ainda despertava. Agarrou-a, deu-lhe um beijo demorado por cima dos girassóis e a luz cada vez mais radiante do Sol; tirou a sua camisola puída, nem precisava ter trabalho em desnudá-la, e treparam ali mesmo naquele instante.     
     O homem agora já acordara, quando o marido dela chegou e começaram a lutar por Rosa.     
     Os girassóis pela primeira vez não se voltaram ao sol, curiosos sobre a natureza humana, deram uma esticadela em direção aos dois homens e Rosa, e boquiabertos no coletivo-solar-amarelo-quente indagavam-se: "como criaturas tão gentis e delicadas eram capazes de brigar? Somos ingênuos." concluíram.

* Revisão da primeira publicação desta crônica no site Cultural Overmundo em 15 de Junho de 2008.

domingo, 17 de agosto de 2014

Versos de adeus


===

Sentirei
pouco,
não muito,
como vós
sentireis.

O que tenho a sentir
é a dor,
pouco.

O que tendes a sentir
é a perda,
muito.

===

A luta em diminuir a dor
assola a minh'alma anos a fio

Dói
muito!

===

Aprendi a
disfarçar o indisfarçável.

Nada além
de tentar vos agradar
ou ainda, não perturbar.

Quem tem uma
dor verdadeira
perene
sabe, como eu,
o tanto que
dói
ouvir sobre
uma dor verdadeira.

Por isto descobri como
mascarar
o que não se fala
o que não se diz
o que é inumano...
o melhor que pude!
ainda assim
escaparam-me soluços
que vos assusteis.

[Imagineis não tivesse omitido]

===

Não há nada a culpar
além da dor em si
é o que vos peço.

Simples como o tempo
que me marca
os segundos,
não suporto mais
o insuportável.

[Talvez apenas quem
me leia agora
e entenda do que falo
poderá compreender.]

No entanto espero
de coração
que conseguireis
superar.

===


sexta-feira, 15 de agosto de 2014

---



Enquanto tiver
suspiro qualquer ___________
aspire valer a pena 




quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Integra-ação




I

Integrar
a entrega de si
sonho de viver em contraponto afinado
d’um sublime
maestro
seria imagem concreta
acaso o ocaso iminente
não emergisse no horizonte.


II

constrói.
destrói.
espelho 
sonoro 
cru 
humano.
adiante ao tempo
balança pende para a devastação
cada vez mais ligeiro.
voraz.


III

inocentes
figuram desfigurados
moribundos
ao relento do ponteiro
nem saberia ousar conhecer
d’onde veio o âmbar ácido
a corroer seu sagrado interior


IV

porquanto
a sinfonia desanda
um instrumento não se acerta 
ao passo da orquestra
seja por ação delinquente
de língua quente
ou omissão pelo silêncio
na hora da nota.


V

mais pra lá.
menos pra cá.


VI

a beleza que houvera
cede aos tropeços
d’um após o outro
até o ponto
d’onde o contraponto
desanda das mãos do maestro
numa horrenda imagem dolorosa.


VII

alucinar que ainda há tempo
é o último fôlego
do mestre 
mesmo naquela aflição
em continuar 
pois
sem esta esperança
não poderia almejar
a volta
da melodia primordial.


VIII

nesta derradeira tentativa
baila sua batuta
qual varinha mágica
faíscas de musas a reger
os músicos
ainda alienados
dormentes
com notas mudas
desafinadas.


IX

o milagre de sonhar traz
integração
capaz de mudar
trazer a harmonia de volta.


X

a plateia ouve aliviada:
Paz.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

100 mil poetas por mudanças - 100TPC



Você quer se juntar a outros poetas, músicos e artistas de todo o mundo 
em uma demonstração/celebração de promover a paz, a sustentabilidade e reivindicar uma séria mudança social, ambiental e política?

Então junte-se a artistas em todo o mundo para dar a sua contribuição nessa luta que é minha, sua e de todos as pessoas no mundo inteiro.

Queremos um mundo melhor, sem tanta mazela em todas as áreas, queremos liberdade, e transformação da sociedade globalizada, sem guerras, apenas com paz; e o que é melhor do que a ARTE para promover tais mudanças? 

Fortaleza irá participar pela primeira vez este ano de 2014 e fica aqui o meu convite para meus amigos artistas a fazerem o mesmo em suas cidades, se ainda não o fizeram e organizem senão este ano, mas no ano que vem. Entrem em contato com o 100TPC aqui e saiba mais sobre o movimento.



sábado, 9 de agosto de 2014

Infância em Gaza




Ceu em chamas a noite
seria estrela cadente
meteoro de Belém?

Criança sem afoite
aprecia sorridente
curiosa olha o além...

Mais um inocente
queimado no açoite
de fogo e desdém.



quarta-feira, 30 de julho de 2014

Monólogo-diálogo - Capítulo I







...“Eu sei meu bem! Já te disse. Não discordo de ti. Tudo o que dizes é verdade, não saberia definir o que isso seja então tens toda razão. Adjetivar-me como estás a fazer por anos a fio é a renda da minha existência. Nada a mais, nada a menos. Tenho uma cadela, três dores, uma dezena de mazelas e muitos cabelos. Talvez uma alma guardada em uma gaveta empoeirada e trincada pelo tempo. Mas não vem ao caso meu amor. O importante é o que tu tens e me alegra bem lá no profundo abissal da aquarela de mim pintada com água marinha, que não me tenhas como um acintoso covarde discordante. Ah, também tenho ouvidos! Havia esquecido junto aos cabelos que são muitos e cobrem minhas orelhas, deixando-me surdo, ausente e desmemoriado. No entanto ouvi e continuo a te escutar até que não sobre mais ar em teus pulmões para vibrar tuas cordas vocais, uma vez que mesmo morto ainda te escutarei. A competição que me pões a ver quem é mais mártir que o outro, quem sofre mais no tatame da vida real, eu já afirmei que não concordo uma das poucas coisas que me nego e repudio em fazer. Tu és quem ganha. Sempre ganhaste, mesmo não precisando de nenhum árbitro.” Nando estava presente apenas em corpo e não ouvira nada do que Rô estava lhe falando, não que não tivesse interesse em reverter aquela situação... 

*parte integrante do capítulo I do livro "Contrassenso", ainda em processo de criação

terça-feira, 29 de julho de 2014

Tenho medo de gente




---
Quero me levar
junto
aos meus sonhos
aos meus medos
e anseios;
---
Para longe
ou perto,
não importa!
---
Desde que encontre
meu lugar,
onde possa ser.
---
Nada a mais.



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