sábado, 17 de agosto de 2013

O Rugir do Silêncio




E eis que a prisão neste mundo
Deixa-me incompleto e mudo

Se o silêncio fala demais
Moribundo, o meu hurra; ruge.
Com celas de pétalas dos rosais
A encarcerar tudo ao redor, foge!

Tudo dentro do silêncio que me come
Devora e destrói o que não se constrói
A alma não está mais incólume
Sem aquela estória de sentir o coração.

E eu, meu bem, já morri
Não me procures mais
Já me fui, corri
Para além do cais.




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